Desde março de 2020 que o mundo vive e convive com o coronavírus de forma mais intensa o que trouxe muita dificuldade principalmente na economia e para os trabalhadores, mas no Brasil, segundo o governo federal por meio do Caged (Cadastro geral de Empregados e Desempregados) disse que em 2020 teve um saldo positivo, mesmo meio a pandemia, mas tudo mudou.
O Ministério do Trabalho e Emprego fez uma revisão nos dados de 2020 do Caged e o saldo passou a ser negativo. Já é a segunda revisão relacionada ao ano passado.
Em janeiro deste ano pelo Ministério da Economia, o saldo era de 142,6 mil vagas criadas. Com os ajustes entregue por empresas fora do prazo, o saldo foi para 75,9 mil novos postos de trabalho. Agora, nova revisão, a segunda, foi registrado o corte de 267 mil vagas – o que tornou o resultado negativo.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) criticou o governo por mostrar um número que não era real.
“Bolsonaro e Guedes mentiram ao país e desmoralizaram o Caged. Não dá para confiar nem no passado.”
Daniel Duque, economista do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) falou que os dados demissões estavam subnotificados no país durante a pandemia e que agora fica claro a diferença entre os dados do Caged e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Está explicado finalmente esse enigma”, disse.
Novos dados em 2021
O Ministério do Trabalho por meio do Caged divulgou os dados de outubro relacionados à geração de emprego. O décimo mês do ano gerou 253.083 novos postos de trabalho. O número é a diferença entre 1.760.739 contratações e 1.507.656 desligamentos registrados no mês.
O resultado apresentado pode ser uma desaceleração na geração de emprego no país em relação a setembro quando criou 313.902 vagas.
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