Review Category : Sem categoria

Governo propõe tirar direito de trabalhador que sofrer acidente

O governo Jair Bolsonaro (PSL) usou a MP (medida provisória) do pente-fino do INSS para propor que não sejam mais considerados como de trabalho os acidentes que ocorrerem no trajeto da empresa para casa e de casa para a empresa. Aliado de Bolsonaro, o relator da MP, deputado Paulo Martins (PSC-PR), apresentou nesta terça-feira (7) o parecer pela aprovação do texto, mas com alterações.

Segundo Martins, já que a reforma trabalhista, aprovada em 2017, não considera como jornada de trabalho o tempo de deslocamento do empregado, a legislação previdenciária tem de se adaptar às novas regras.

Se isso ocorrer, o trabalhador perderá alguns direitos, entre eles a estabilidade ao ter alta do auxílio e voltar ao trabalho e o depósito do FGTS. 

Hoje, a principal mudança seria no tipo de auxílio a que o trabalhador tem direito. Atualmente, o acidente sofrido no percurso do trabalho pode gerar o auxílio-doença acidentário. Diferentemente do auxílio-doença previdenciário, o benefício acidentário dá ao segurado a estabilidade no emprego por 12 meses. Além disso, o patrão é obrigado a continuar depositando o FGTS mensal, que é de 8% do salário.

Com a mudança, a responsabilidade deixaria de ser da empresa, como explica o advogado Maurício Pepe De Lion, sócio da área trabalhista do escritório Felsberg. “Neste caso, se o empregado não puder trabalhar, vai ter de pedir o auxílio-doença comum ao INSS”, afirma.  O pedido teria de ser feito diretamente ao INSS, mas o instituto poderia negar se julgasse pertinente.

Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), diz que há uma tentativa de “harmonizar” as leis trabalhista e previdenciária, mas “não há dúvidas de que isso geraria prejuízo ao trabalhador”. “Hoje, o trabalhador tem direito ao FGTS se gerar um auxílio-doença acidentário, se ficar mais de 15 dias incapacitado, e [também tem direito] à estabilidade provisória. Então, basicamente, seriam esses dois direitos que a empresa não teria de pagar.”

Já o advogado Rômulo Saraiva vê outros prejuízos. “O empregador deixaria de suportar uma possível indenização por danos morais e também deixaria de arcar com tratamento medicamentoso ao acidentado, por exemplo.” 

Pepe De Lion, porém, não vê perda de direitos, mas “uma adequação à realidade atual” e uma tentativa de moralizar os pedidos de auxílio mal-intencionados.

Entenda as mudanças propostas

O governo federal quer modificar a lei para que os acidentes sofridos pelo profissional no caminho da empresa sejam considerados como acidentes de trabalho

A alteração estaria sendo proposta durante a tramitação da medida provisória 871, que começou a valer em janeiro deste ano e cria um novo pente-fino no INSS

Como é hoje

O trabalhador que sofre um acidente no trajeto do trabalho para casa ou de casa para o trabalho e precisa ficar afastado tem direito receber um auxílio do INSS

Os primeiros 14 dias de afastamento são pagos pelo patrão; a partir do 15º, a grana começa a ser depositada pelo INSS

Ele recebe um auxílio-doença ACIDENTÁRIO, por se tratar de um acidente de trabalho

O profissional tem direito a:

1 – Depósitos do FGTS

O patrão segue depositando normalmente a grana do FGTS, que corresponde a 8% do trabalho mensal

2 – Estabilidade

Após o fim do auxílio-doença acidentário, ao voltar ao trabalho, o funcionário tem estabilidade de 12 meses

Isso significa que o patrão não pode mandá-lo embora por um período de um ano depois do retorno, mesmo que ele não consiga mais desempenhar a mesma função

Não precisa ter carência

Por se tratar de benefício pago por acidente de trabalho, não é necessário comprovar carência mínima de 12 meses

A carência é o número de meses necessários para obter um benefício previdenciário

Em geral, hoje, a carência no caso do auxílio-doença comum, chamado de previdenciário, é de 12 meses

Para quem perdeu a qualidade de segurado, a carência é de seis meses após voltar a pagar as contribuições ao INSS.

Como poderá ficar

O trabalhador que sofrer um acidente no trajeto do trabalho para casa ou de casa para o trabalho tem direito de receber um auxílio do INSS, caso necessite de afastamento

Neste caso, porém, o benefício a ser pago é o auxílio-doença PREVIDENCIÁRIO

O patrão segue tendo de pagar o salário pelos primeiros 14 dias; a partir do 15º dia, a grana é paga pelo INSS

O que ele perderia:

1 – Estabilidade

Com a mudança na lei previdenciária, ao voltar para o trabalho, o profissional não teria mais o direito à estabilidade de 12 meses

Com isso, o patrão poderia mandá-lo embora a qualquer momento

2 – Depósitos do FGTS

O patrão também não teria mais a obrigação de depositar a grana do Fundo de Garantia

Segundo alguns especialistas, esse entendimento é controverso, pois, como a mudança seria na lei previdenciária e não na trabalhista, seria necessário pagar FGTS

Advogados previdenciários, porém, discordam e afirmam que o benefício deixaria de ser depositado

Reforma trabalhista

Um dos argumentos para propor a mudança é que a reforma trabalhista alterou o entendimento sobre o trajeto do trabalhador entre a casa e a empresa

Segundo a reforma, neste período, o trabalhador não estaria à disposição do patrão, por isso, o entendimento de alguns especialistas é de que os acidentes sofridos no trajeto não seriam acidentes de trabalho

No entanto, a lei previdenciária 8.213, que também trata deste assunto, não foi modificada; dessa forma, o trabalhador tem hoje garantido o auxílio-doença acidentário nestes casos

Se a medida for alterada, o direito deixa de existir

O que diz a lei 8.213

Artigo 118 – “O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente”

 Fontes: advogados Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), Maurício Pepe De Lion, sócio conselheiro responsável pelo departamento trabalhista do Felsberg Advogados, e Rômulo Saraiva, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e reportagem.

Read More →

Balcão do Trabalhador realiza seleção de profissionais para empresa de grande porte em Teresina


O Balcão do Trabalhador fica localizado na Rua Firmino Pires, número 379, Centro Sul, no Edifício Saraiva Center

O Balcão do Trabalhador está intermediando a seleção de profissionais para empresa de grande porte em Teresina. As oportunidades são para analista comercial, assistente comercial, auxiliar de depósito, conferente, estoquista, fiscal de prevenção de perdas e gerente comercial. Os interessados devem comparecer ao Balcão do Trabalhador nesta quarta e quinta-feira, dias 8 e 9, de 7h30 a 13h30 e apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de escolaridade, comprovante de endereço com CEP e currículo atualizado.

O Balcão do Trabalhador fica localizado na Rua Firmino Pires, número 379, Centro Sul, no Edifício Saraiva Center (mesmo prédio do IPMT). Para informações, os interessados também podem ligar para o telefone 3215-7814.

“Estamos realizando, através do Balcão do Trabalhador, mais uma seleção de profissionais. Dessa vez, uma grande empresa do ramo hortifrutigranjeiro está contratando e o trabalhador teresinense não pode perder essa oportunidade”, pontua o presidente da Fundação Wall Ferraz, Scheyvan Lima.

Criado em 2014, o Balcão do Trabalhador é um projeto da Fundação Wall Ferraz, que tem como objetivo prestar orientação profissional e intermediar vagas de emprego junto ao empresariado para a população teresinense. Através de parcerias com empresas privadas já encaminhou centenas de pessoas para o mercado de trabalho, além de realizar atendimento e orientação profissional para os alunos, com palestras, cursos e workshops.

Pré-requisitos:

Analista Comercial

– Ensino superior em Administração, Contabilidade ou áreas afins;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

– Conhecimentos: processos comerciais, marketing, nota fiscal e excel avançado;

Assistente comercial

– Ensino superior em Administração ou áreas afins;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

– Conhecimentos: processos comerciais, nota fiscal e excel avançado;

Auxiliar de depósito

– Ensino médio completo;

– Conhecimentos: armazenagem, estoque, conferência, contagem e separação de mercadorias e produtos;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Conferente

– Ensino médio completo;

– Conhecimentos: conferência, contagem e separação de mercadorias e produtos;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Estoquista

– Ensino médio completo;

– Conhecimentos: armazenagem, estoque e depósito;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Fiscal de prevenção de perdas

– Ensino médio completo;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Gerente comercial

– Ensino superior em Administração, Gestão comercial ou áreas afins;

– Conhecimentos: gerenciamento de vendas e gestão de equipes;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Read More →

Maio amarelo: campanha conscientiza motoristas

Quando se fala em prevenção, muitos associam a palavra apenas a doenças. No entanto, vai muito além. Evitar ou impedir que algo ruim aconteça está intimamente ligado a diferentes questões do nosso cotidiano. E se o assunto refere-se a salvaguardar a vida humana, o processo de conscientização torna-se ainda mais importante. Esse é o cenário que permeia o mês de maio, escolhido para alertar a população sobre os cuidados no trânsito para evitar acidentes. A ideia é fazer com que motoristas e pedestres entendam como enfrentar a mobilidade urbana.

Em sua sexta edição, o movimento traz como tema “No trânsito o sentido é a vida” justamente devido ao número surpreendente de mortes em ruas e estradas do Brasil e do Mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2009 1,3 milhão de pessoas morreram após se envolverem em algum acidente em vias ou rodovias. Diariamente, 3 mil mortes são registradas. O objetivo do movimento é ajudar a salvar 20 milhões de vidas até o próximo ano.

Para isso, é preciso a colaboração de todos. “O primeiro passo é excluir a palavra egoísmo do vocabulário quando estiver ao volante trocando-a pela palavra empatia. O fator humano conta muito quando se busca um trânsito mais seguro. É preciso pensar no conjunto, em todos aqueles que estão envolvidos”, afirmou o presidente, em exercício, do Sindmotoristas, Valmir Santana que traz da gestão Noventa a preocupação de sempre chamar a atenção da categoria sobre os cuidados a serem tomados. “Constantemente abordamos o assunto. Esse mês, apenas reforçamos”, destacou o líder sindical.

O secretário do Meio Ambiente, Pedro Moreira Alcântara Jr. (Boka de Lata), destacou o papel da sua pasta de utilizar os meios de comunicação oficiais do sindicato para informar a categoria sobre as mudanças nas leis de trânsito, as exigências específicas para os motoristas profissionais, como o exame toxicológico, que, na posição do sindicato, é questionável, mas é lei federal que dever ser respeitada. “Nossa prioridade é contribuir para a segurança no trânsito. Mas a responsabilidade deve ser compartilhada com todos os motoristas e pedestres. Só assim deixaremos de estar entre os países com maior número de acidentes com vítimas”, destacou o diretor.

A mobilização internacional, que tem o laço amarelo como símbolo, inclui ações variadas em diferentes cidades. A própria cor não foi escolhida aleatoriamente. Ela representa a fase “atenção” do semáforo. Já a realização em maio está ligada ao período em que a resolução da ONU foi publicada, em 11 de maio de 2011. O texto definiu o intervalo entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. Neste ano, 27 países, 423 municípios e 1.425 empresas já apoiam a campanha.

Read More →

Renda do brasileiro desce ladeira a baixo e não dá sinais de recuperação

Nunca foi tão difícil para o brasileiro conseguir recuperar a renda e o sufoco deve se prolongar, pelo menos, até o ano que vem. A austeridade econômica e cortes nos investimentos públicos adotados pelo golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e por Jair Bolsonaro (PSL-RJ), ao invés de emprego e renda, como eles prometeram, geraram recordes nas taxas de desemprego, índices de inflação em alta e queda nas horas trabalhadas. Tudo isso indica o fracasso da agenda neoliberal do Brasil pós-golpe 2016.

Como lembra o presidente da CUT, Vagner Freitas, a Central passou meses alertando que o golpe era contra a classe trabalhadora. Três anos depois do golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff, os trabalhadores amargam taxas de mais de 12% de desemprego e não têm perspectiva a médio prazo de que a situação vai melhorar, diz.

“Eles diziam que era só tirar a Dilma e o PT que tudo no Brasil iria melhorar”.

O que temos hoje são mais de 13 milhões de desempregados, mais de 28 milhões de subutilizados, cortes em programas essenciais como o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos, fim da política de valorização do salário mínimo e um país à deriva    – Vagner Freitas

Um dos indicadores econômicos que demonstram que a crise econômica está longe do fim é a renda per capita dos brasileiros, que mede o bem-estar da sociedade ao dividir o Produto Interno Bruto (PIB) pelo número de habitantes do país.

De acordo com estudo do Codace, um comitê de economistas alojado na Fundação Getulio Vargas, o resultado da conta mostrou que a renda per capita do brasileiro estagnou ao redor de R$ 32 mil. Porém, se a renda fosse distribuída igualmente por toda a população, cada brasileiro teria pouco mais de R$ 2.500 por mês.

O valor está 9% abaixo do pico alcançado no primeiro trimestre de 2014, último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma.

O resultado do PIB per capita comprova que estamos vivenciando o empobrecimento da classe trabalhadora, afirma a coordenadora de pesquisas do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Patrícia Pelatieri.

“Temos 13,4 milhões de desempregados, aumentou o volume de sub-empregados, ¼ deles tiveram redução de jornada e redução de salário, temos quase 5 milhões de desalentados que não conseguem buscar emprego. É uma parte da população que está saindo da força de trabalho por falta de perspectiva”, avalia.  

Tudo isso significa menos renda e o aumento no número de famílias sem rendimento algum. É o empobrecimento muito forte da classe trabalhadora. É a volta de milhões à linha da miséria e o empobrecimento da classe média- Patrícia Pelatieri

Para a doutora em economia, Ana Luiza Matos de Oliveira, os dados do PIB per capita são resultado da Emenda Constitucional (EC) nº 95, do Teto dos Gastos Públicos, que limitou os investimentos do governo, e da reforma Trabalhista, que ao contrário do que pregou o governo Temer, não combateu o desemprego, e sim, precarizou as relações de trabalho e diminuiu a renda e o poder de compra dos trabalhadores.

“Essa estagnação da renda per capita e do PIB condiz com o credo neoliberal de cortes de gastos, arrocho fiscal e austeridade”.

Segundo ela, “se fez muito alarde da crise fiscal de 2014, de que era preciso cortar, o que acabou na Emenda do Teto, já com Temer, e o Brasil ficou sem perspectiva de crescimento ao engessar a capacidade de investimentos”.

Ana Luiza, que também é professora visitante de economia da Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais (Flacso), diz ainda que é preciso que se lembre que as medidas adotadas como a PEC do Teto de Gastos, que geraria uma expectativa de responsabilidade do governo e traria investimentos dos empresários não ocorreu. O mesmo com a reforma Trabalhista.

“Foi o mesmo discurso de que geraria seis milhões de empregos e a classe trabalhadora perdeu”.

Segundo ela, a criação de leis que limitam os gastos públicos, como quer fazer também Bolsonaro com a reforma da Previdência detém um impulsor importante para o crescimento econômico e engessa o governo.

O governo está completamente engessado, não porque gasta demais com o social, mas porque só faz ajuste em cima de investimento, em infraestrutura e impede a economia de crescer- Ana Luiza Matos de Oliveira

A falta de possibilidade de retomada do crescimento e do aumento de postos de trabalho em razão da falta de investimentos por parte do governo, é criticada pela coordenadora de pesquisas do Dieese. Segundo Patrícia Pelatieri, as propostas do governo Bolsonaro vão no sentido oposto à dinamização da economia.

“Quando você toma medidas de retoma de crescimento o mercado tem um tempo para responder, e sem tomar nenhuma medida, aí sim o futuro é preocupante”, diz a pesquisadora.

A economista Ana Luiza afirma que o governo está insistindo na aprovação da reforma da Previdência “por interesses diversos, mas, na prática, está numa ‘sinuca de bico’, porque a limitação para os gastos impedem a ação do Estado”.

“Quanto mais faz medidas que reduzem gastos, mais o governo piora o mercado consumidor e a capacidade de se investir. Assim será muito difícil o Brasil sair dessa crise, e gerar emprego e renda”, critica a professora de economia.

Read More →

Preço da gasolina chega a R$ 5,18 nos postos de Teresina

A Petrobras anunciou um novo reajuste do valor da gasolina. Em Teresina, o litro de combustível já está sendo comercializado no valor de R$ 4,99. Em um posto de combustível que fica no cruzamento da Avenida Homero Castelo Branco com a Avenida Dom Severino, na zona Leste de Teresina, o preço da gasolina aditivada chega a R$ 5,18.

É o segundo reajuste em menos de 10 dias, são 7 centavos a mais no preço do litro da gasolina nas refinarias. Com o preço regulado pelo dólar a tendência é de alta, e para o consumidor final a variação entre o menor e o maior preço chega a 16%.

De acordo com o vice-presidente do sindicato dos donos de postos de combustível, José Couto, a cada variação do dólar é esperado aumento no preço da gasolina. “A população anda com real no bolso, mas a gasolina está cotada em dólar, então o preço da gasolina cada vez que acontece qualquer coisa que o dólar sobe, a gasolina sobe. A petrobras é muito rápida nesses aumentos da gasolina e pode esperar que só tende a aumentar”, alertou.

A situação é ainda mais difícil para quem utiliza o veículo para trabalhar, como motoristas de aplicativo e táxi. Por semana,  a média é de um tanque de combustível. Por mês eles investem 700 reais para desenvolveram a atividade na capital.

Read More →

Trânsito terá desvio para implantação de estrutura no viaduto da Barão


Os desvios serão realizados em etapas, sendo que o primeiro será o sentido Centro – Sul.

Para implantar uma nova estrutura na obra de construção do viaduto que liga a Avenida Barão de Gurguéia a Henry Wall de Carvalho, na zona Sul de Teresina, o trânsito no local terá que sofrer um desvio a partir deste sábado (4).

Os ônibus continuarão circulando normalmente, mas os demais veículos que estiverem na Avenida Barão de Gurguéia, no sentido Centro – Sul, a principal alternativa é desviar pela Rua Hermínio Conde, passar pela Rua Riachuelo e voltar pela Rua Ernesto Batista, ou seguir direto até a Avenida Getúlio Vargas, que liga Teresina a cidade de Timon (MA).

Já do outro lado, no sentido Sul – Centro, os veículos serão desviados pela Rua 13 de Maio, podendo retornar  para Avenida Barão de Gurgueia pelas ruas Ernesto Batista ou Hermínio Conde. Os desvios serão realizados em etapas, sendo que o primeiro será o sentido Centro – Sul. Essas alterações devem durar cerca de quatro meses.

De acordo com o superintendente da SDU Sul, Paulo Lopes, esses desvios de tráfegos estão sendo necessários para a implantação da principal estrutura de montagem do viaduto e que exige um pouco mais de espaço para a empresa trabalhar.

“Nosso objetivo é garantir a segurança de todos que precisam transitar pelo local, como também permitir que a empresa trabalhe seguindo todos os padrões necessários. Isso causa um certo transtorno, mas temos que lembrar que tudo isso vai resultar em uma importante obra que faz parte do corredor de ônibus da zona Sul de Teresina”, disse.

Paulo Lopes lembrou ainda que a pavimentação asfáltica foi implantada em ruas como a Hermínio Conde e Ernesto Batista antes do início da construção do viaduto justamente para serem utilizadas como vias alternativas de tráfego.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) também vem contribuindo com esse trabalho com a implantação de sinalização vertical e horizontal, como, por exemplo, com a instalação de semáforos. A sinalização semafórica será temporária, sendo retirada quando a obra for concluída. Os agentes estarão no local para orientar os motoristas.

A obra do Viaduto tem um investimento total de cerca de R$ 25 milhões. Além do elevado de aproximadamente 5 metros de altura, o projeto contempla também uma rotatória de acesso às demais vias, tudo devidamente sinalizado.

Read More →

Unidade e luta em defesa da aposentadoria, do emprego e dos direitos

Dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras compareceram ao 1º de Maio unificado organizado pelas 10 centrais sindicais brasileiras no Vale do Anhangabaú em São Paulo. “A unidade foi a marca deste dia de comemoração e luta da nossa classe trabalhadora”, comentou o presidente da CTB, Adilson Araújo, em alusão ao fato de que pela primeira vez na história o conjunto do movimento sindical decidiu marchar unido no 1º de Maio.

Atos unitários também foram promovidos em vários outros estados, por orientação das direções das centrais. A manifestação na capital paulista também reuniu as lideranças da Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo e dos partidos que se opõem ao governo Bolsonaro. Foi animada por artistas populares como Lecy Brandão e

O foco principal do protesto foi a defesa das aposentadorias, do emprego e dos direitos sociais, contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que na opinião dos sindicalistas “é bem pior do que a de Temer, que já não prestava e foi rechaçada pelo povo.

Além de instituir a idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), a PEC 06/2019 inclui inúmeros outros retrocessos, prejudicando principalmente as mulheres, e aponta para o fim das aposentadorias públicas e a privatização do sistema através da chamada capitalização.

Read More →

Desemprego sobe para 12,7% em março e atinge 13,4 milhões de brasileiros

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,7% no trimestre encerrado em março, atingindo 13,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2018, quando a taxa também ficou em 12,7%.

Segundo a pesquisa, a alta representa a entrada de 1,2 milhão de pessoas na população desocupada na comparação com o trimestre encerrado em dezembro.

No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 12,4%, atingindo 13,1 milhões de brasileiros.

A maior taxa de desemprego já registrada no país foi a do trimestre terminado em março de 2017 (13,7%). Já a mínima foi alcançada em dezembro de 2013, quando ficou em 6,2%.

Segundo o IBGE, a taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 25% no trimestre encerrado em março, a maior já registrada pela série histórica iniciada em 2012, com alta de 1,2 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,8%).

A população subutilizada também atingiu o número recorde de 28,3 milhões, com alta de 5,6% (1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3% (mais 819 mil pessoas) na comparação anual.

O número de pessoas desalentadas (que desistiu de procurar emprego) subiu 3,9% (180 mil pessoas a mais) em relação ao trimestre anterior, atingindo 4,8 milhões de brasileiros. Já o percentual de pessoas desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série.

Já o contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas se manteve estável em 6,8 milhões.

Cai número de empregados formal e também sem carteira

Os números do IBGE mostram que houve queda tanto no emprego formal como no informal.

O número de empregados com carteira assinada caiu 0,1% na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, reunindo 32,9 milhões de pessoas.

Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu -3,2% em relação ao trimestre anterior (menos 365 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores por conta própria ficou estável na comparação com o trimestre anterior, reunindo 23,8 milhões. Em 1 ano, entretanto, houve crescimento de 3,8%, ou um acréscimo de 879 mil pessoas nessa condição.

O número de trabalhadores domésticos para 6,1 milhões, queda de 2,4% (menos 149 pessoas) na comparação com o trimestre anterior.

Read More →

Centrais sindicais aprovam anúncio de greve geral em 14 junho contra a reforma de Bolsonaro


Em reunião realizada nesta sexta-feira (26) na sede da Força Sindical, em São Paulo, dirigentes das centrais sindicais bateram o martelo na convocação de uma greve geral em defesa das aposentadorias públicas e contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro, que na opinião dos sindicalistas significa um retrocesso inaceitável e só interessa ao empresariado e em particular a banqueiros e rentistas.

Para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, “a unidade é essencial para o sucesso da greve geral e estamos dando passos decisivos nesta direção

Participaram da reunião lideranças da CGTB, CSB, CONLUTAS, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central (NCST), E UGT. A paralisação nacional deve ocorrer no dia 14 de junho, mas a data só será oficializada no 1º de Maio Unificado programado para São Paulo, ocasião em que a decisão será anunciada.

Foi aprovado o seguinte calendário de mobilização:

– 1º de Maio: A partir das 10 horas, início do Ato Político do Dia Internacional da Classe Trabalhadora;

– 6 de Maio: 10 horas, reunião das Centrais Sindicais em São Paulo;

– 15 de maio: Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência e apoio à greve nacional da Educação.

Além dessas datas ficou deliberado que será realizado um encontro das centrais com os movimentos sociais para a preparação da greve geral; reuniões com os sindicatos do ramo de transportes, que constituem a espinha dorsal de uma paralisação nacional; visitas aos estados para conscientizar e mobilizar as bases e intensificação da coleta do abaixo assinado contra a reforma (objetivo: 1 milhão de assinaturas) e definição da data de entrega do mesmo ao Congresso Nacional.

Para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, “a unidade é essencial para o sucesso da greve geral e estamos dando passos decisivos nesta direção. Vamos redobrar os esforços para conscientizar o povo brasileiro sobre os riscos embutidos nesta falsa reforma, que na verdade é o desmonte do sistema previdenciário, o fim progressivo das aposentadorias públicas e a privatização por meio do perverso sistema de capitalização. Temos a obrigação de empenhar todas nossas forças na luta para impedir mais este golpe contra a nossa classe trabalhadora.”

Segundo a coluna Painel da Folha de São Paulo, João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, diz que “no movimento tem gente que está contra toda a reforma e tem uma parcela dos sindicalistas que quer a negociação”. Haverá ainda uma manifestação dia 15 de maio, em apoio aos professores. “Será um ‘esquenta’ para a greve geral de junho”, classificou a CUT.

Read More →

Gasolina sobe 3,22% torna inflação de abril a maior em 4 anos

O abastecimento de combustível no Distrito Federal começa a ser normalizado.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou 0,72% em abril, mostrando aceleração em relação à taxa de 0,54% de março. A variação de 0,72% é a maior para um mês de abril desde 2015, quando o índice foi de 1,07%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,91% e, em 12 meses, de 4,71%, resultado acima dos 4,18% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2018, a taxa foi de 0,21%.

Apenas o grupo Comunicação (-0,05%) apresentou deflação de março para abril. No lado das altas, os Transportes tiveram a maior variação, 1,31%, e o maior impacto, 0,24 ponto  percentual. O segundo maior impacto (0,23 p.p.) ficou com o grupo Alimentação e bebidas (0,92%), que desacelerou em relação à taxa do mês anterior (1,28%). Já o grupo Saúde e cuidados pessoais registrou a segunda maior variação (1,13%), contribuindo com 0,14 p.p. de impacto. Juntos, os três grupos corresponderam a cerca de 85% do índice do mês. As demais variações ficaram entre 0,06%, de Educação, e 0,57%, de Vestuário.

O grupo dos Transportes, que havia apresentado alta de 0,59% em março, acelerou para 1,31%, principalmente por conta dos combustíveis (3,00%) e, particularmente, da gasolina (3,22%), que teve o maior impacto individual no índice do mês (0,14 p.p). 

Read More →